quarta-feira, 29 de setembro de 2004


18 ANOS EU! muito velha! hahaha Essa foto é de um tempão atrás na casa da Guetter mas era uma das únicas que eu tinha sozinha (em partes né, fora uma mão e um cintra ali atrás,,,) e estou eu com minha vasta cabeleira e ainda tem "alguém" tentando "cortar" meu cabelo, humpf essa mão de tisorinha aí! detalhe do capo vazio que continha bebidas alcoólicas, que na época, ainca jovem, era proíbida por lei de beber! mas AGORA já posso! uhuul MASSA!

quinta-feira, 23 de setembro de 2004

estória surreal

Passou por mim rápido. Andava a passos decididos, firmes, não olhava muito para os lados. Meu objetivo mudou de passar na farmácia e ir para casa para: seguir ele. Ele não demonstrava ser comum, indo ao supermercado ou à um banco. Parecia um daqueles atores de filmes pedantes que caminham em direção ao suicídio, um assalto ou algo que o valha. Queria muito ver onde ele ia, mas ele andava muito rápido, eu estava quase correndo para acompanhá-lo. Até agora seu destino coincidia com o meu. Enquanto andávamos (eu carria) fui reparando em seus trajes. Calçava um All Star verde musgo e vestia uma calça jeans meio justa (também na canela) que deduzi ser um preto desbotado pelo tempo e um casaco igualmente justo da mesma cor que o All Star. Estava matutando até onde o seguiria, onde será que ele estava indo, quando atravessou a rua. Fiz o mesmo logo em seguida. Pude reparar que seu cabelo loiro e mal cortado estava a dias sem ser lavado. Já estava cansada e a farmácia era logo adinate, mas eu tinha que continuar seguindo-o. Ele começou a olhar para o outro lado da rua. Parecia medir os prédios que lá estavam. Logo atravessou (de novo) e se dirigiu ao prédio na sua frente. Eu atravessei rápido e, fingindo que olhava uma vitrine de sapatos que depois notei serem masculinos, que era do lado da portaria, tentava ouvir o que ele falava ao interfone, se é que falou alguma coisa, porque não consegui ouvir nada. Mas a porta se abriu e ele entrou. Não sabia se tentava entrar ou se pelo menos perguntava para o porteiro que era ele, mas não conseguia nem ver se tinha algum porteiro. Reparei que a farmácia a qual precisava ir ficava do outro lado da rua. Fuia até lá, entrei e pedi o remédio. A simpática balconista pediu que eu esperasse. Fui até a janela da onde podia-se ver o prédio bem a frente. Estava observando tudo, espremendo os olhos pra tentar enxergar melhor e pasmem: tinha um homem em uma janela. quase só podia ver sua silhueta, mas dava pra ver que era loiro.... Fiquei atônita e vidrada naquela figura, como se a qualquer momento alguma coisa fosse acontecer. e ele, grudado na janela (aberta), olhava para cima, para baixo, fazia alguns movimentos, mas não saía dali! Estava decidindo se ligava para os bombeiros, ou se ia no prédio tentar achar o apartamento em que ele estava, quando a gentil atendente me chamou informando que o remédio estava pronto. Parece que aquela voz me trouxe para a realidade, devia estar alucinando mesmo. Paguei, peguei o remédioe fui para casa. Nunca vou sabe o que aconteceu.

sábado, 11 de setembro de 2004

história de amor

Muito mais velho. Mora em outra cidade. Totalmente desconhecido até alguns dias atrás. Diz que sua vida foi aquela que todos queriam ter. Impulsivo. Tem tudo o que não me agrada em um cara. Mas ela gosta. Então por que não? Ela precisa de uma pessoa animada e empolgada com a vida. É tudo o que ela precisa. Eu teria medo. Mas ela foi em frente do mesmo jeito! E o final? Sei lá! E tudo o que eu não quero dizer é "eu avisei". Espero que sejam felizes.... muitooo!

quinta-feira, 2 de setembro de 2004

Senhor Reitor

Queria, através desta, expor minha opinião sobre as cotas que serão adotadas no vestibular da UFPR 2005. Sei que eu, estudante branca de escola particular, sou suspeita por falar. Mas não estou querendo mostrar o lado de outros milhares de vestibulandos como eu. Não quero de maneira nenhuma defender minha vaga na Universidade. Estou lhe mandando esta carta em nome de todos os negros e pardos. Meu professor de história acabou de contar-nos da reunião que ele teve com o senhor ontem mesmo. Estou bem triste com toda essa situação. Tudo isso só mostra como nossa sociedade é preconceituosa. O que vocês estão fazendo é apenas assumir que o ensino médio público é ruim (o que todos já sabem) e que os negros são diferentes dos brancos (idéia que infelizmente ainda é tida por muitos). Tentei vestibular ano passado, mas sei que não estava muito bem preparada! Este ano estou estudando muito e sei que não é justo eu competir com alunos que sempre estudaram em escolas públicas. Tenho vários amigos nessa situação, e sei que eles tem bem menos chances do que nós. Todos sabem disso. O que todo mundo, incluíndo o senhor, sabe é que a solução desse poblema seria melhorar a qualidade de esnsino público. Investir em salários para melhores e mais professores tanto no ensino fundamental e médio, como no ensino superior, para poder aumentar o número de vagas. Sei que a solução demoraria para surtir efeito, mas seria uma coisa definitiva. Vocês não podem simplismente dar vagas para que eles tenham chances de entrar em uma Universidade de qualidade. Eles tem que competir de igual para igual. Outra saída também válida é investir em bolsas de estudos para alunos que passaram na PUC-PR ou em outras faculdades e não podem pagar. Mas isso tudo é válido apenas apara alunos da rede pública. Ainda não entendi essa de cotas para negros. Eles por acaso têm menos competência que os brancos? Ou vocês simplismente assumiram que todo "preto é pobre"?? Realmente tentei estender essa percentagem nas vagas. Não existem raças. Todas as pessoas são iguais. Aliás o senhor é muito mais parecido genéticamnete com negros do que com vários brancos. Assim como eu. Assim como todos os outros pré-universitários. Então por que essas cotas?
Sei que a comissão de vestibular não vai mudar por que uma menina de 17 anos está se indagando. E também não espero que vocês me respondam, muito menos deêm explicações ao público. Apenas quero que vocês sejam justos e saibam qual é a melhor decisão a tomar. Sejam justos acima de tudo. E por favor, não sejam preconceituosos. Vou ficar muito satisfeita se vocês apenas lerem e pensarem em tudo. Vocês são inteligentes, tenho certeza que entenderão a indignação de toda a população. Apenas repensem...