If only we believed that tomorow will be bigger than today. If only we could trust ourselfs and know that we could do better. If only we believe that we can change somethings. We never know how the story is going to end. But we know how to start it. Because nothing starts without a beggining.
If it was easy, there would be no fun at all.
"arte revolucionária deve ser uma mágica capaz de enfeitiçar o homem a tal ponto que ele não mais suporte viver nesta realidade absurda" GLAUBER ROCHA
sexta-feira, 21 de julho de 2006
quinta-feira, 20 de julho de 2006
segunda-feira, 10 de julho de 2006
Anos Dourados
É só colocar uma música antiga, um filme que tenha uma cena que me traga recordações ou qualquer outro resquício do que sobrou na minha memória que eu começo a sentir meu estômago amortecido. As lembranças trazem a nostalgia, que me fazem ter vontade de correr pelas ruas, de pijama, encontrar todas as pessoas que dedicaram dias seus para mim, ou com as quais eu passei minhas horas do dia, rindo, amando, chorando, conversando, estudando, e abraçá-las, numa tentativa inútil de suprir minha saudades de fatos que nunca voltarão. O passado sempre parece mais feliz que o presente. Não sei se isso é uma impressão só minha ou é um sentimento comum à todos.
Que vontade de estar na festinha americana, esperando o menino mais bonitinho do colégio me tirar para dançar, enquanto o Phill Colins lamenta-se na k7. Como queria passar meus dias fazendo coisas que gosto, com pessoas que amo, sem me preocupar com nada mais do que uma prova de ciências na semana seguinte. O que mais me incomoda nisso tudo é a incerteza de ter aproveitado ao máximo esses tempos bons.
Normalmente esses pensamentos se tornam parasitas temporários da minha mente na época do meu aniversário, ou próximo ao ano novo. Mas desta vez não é o caso.
Quero ter 15 anos de volta!
E a vida só tende a piorar...
Que vontade de estar na festinha americana, esperando o menino mais bonitinho do colégio me tirar para dançar, enquanto o Phill Colins lamenta-se na k7. Como queria passar meus dias fazendo coisas que gosto, com pessoas que amo, sem me preocupar com nada mais do que uma prova de ciências na semana seguinte. O que mais me incomoda nisso tudo é a incerteza de ter aproveitado ao máximo esses tempos bons.
Normalmente esses pensamentos se tornam parasitas temporários da minha mente na época do meu aniversário, ou próximo ao ano novo. Mas desta vez não é o caso.
Quero ter 15 anos de volta!
E a vida só tende a piorar...
domingo, 11 de junho de 2006
sozinha
Acordei com uma puta dor de cabeça. 3h da tarde. Peguei um pedaço do frango de ontem na geladeira e comi, gelado, de ontem. Não consegui comer tudo. Tinha um gosto de alguma coisa estragada, não sabia se era o frango ou a minha boca. Escovei os dentes. Não tinha vontade de fazer absolutamente nada. Coloquei uma roupa e fui dar uma volta. Estava sozinha. Me senti abandonada em um mundo de gente. Um mundo gigantesco, mas não tinha ninguém pra me abraçar naquele momento. Tava frio, muito frio, percebi que não tinha me agasalhado direito. Tava com fome, mas não queria comer sozinha. É triste comer sozinha. Uns 4 filmes bons passando no cinema, mas não queria ir sozinha. Que merda, onde tá todo mundo? Onde tá alguém? Um pássaro morto no asfalto, nojento. Lembrei do frango duro e frio /ui/. O pássaro tava ali, morto, sozinho. Vários pássaros voando, mas nenhum dava a mínima praquele ali, morto. Nenhum se importou. Porra, alguém dê atenção pra ele. Talvez ele tenha morrido de solidão, é possível isso? Se fosse, eu tava prestes a morrer, ali mesmo. Droga de frio. Continuei andando. Andei muito, pensando na vida. Merecia essa solidão. Pessoas são sozinhas no mundo. Na verdade ninguém tem ninguém. E ninguém é de ninguém.
Mas eu sou só sua.
Mas eu sou só sua.
quarta-feira, 17 de maio de 2006
músicas
É incrível o tanto de estilo musical novo que sai por aí. Qualquer um faz uma música nova e inventa que ela é funk-pop-sertanejo. E isso quando não dão nomes novos para essa micelânia de baboseira. Não importa que tipo de música que é, inclua ela em um dos seis grandes grupos: rock, pop, rap, sertanejo, samba e funk.
Se a letra for ruim, a voz do cara que canta for péssima e o arranjo instrumental for pior ainda (aquele ritmozinho que qualquer um faz no computador ou em um teclado qualquer), então é funk.
Se o cara canta bem, o ritmo é animado, dá vontade de dançar e os instrumentos forem bem brasileiros, coisas simples, então é samba.
Se a letra de 5 músicas da banda falarem quase sempre sobre a mesma coisa (amor, saudade e cornisse), repetirem o refrão 4 vezes ou mais, os caras que cantam parece que tem um palito (sendo generosa) atravessado na garganta, então é sertanejo.
Se os caras que cantam são negros (ou queriam ser negros), usam bonés tunados e calças com o gancho no joelho - ou abaixo, as letras forem normalmente sobre problemas sociais, então é rap.
Se a música é (ou foi) tema de novela da globo, não pára de tocar na rádio, tem uma letra fácil de decorar e uma melodia gostosinha de ouvir e quem canta está sempre bem arrumado, seguindo tendências da moda atual e faz propagandas pra capricho, então é pop.
Se a guitarra e a bateria forem o principal do arranjo instrumental, se os cantores gostam de mostrar que tem atitude, e se a música ainda não se encaixou em nenhum dos estilos acima descritos, então é rock.
Mas o pior mesmo, são esses novos nomezinhos que inventam para cada música nova que é criada.
Reggaeton é um funk querendo ser rap, cantado por um latino (não O latino, um latino);
Emocore é um sertanejo querendo ser hardcore, cantado por um chorão (não O chorão, um chorão);
Pagode é um samba que não quer ser nada, tocado por quem não sabe tocar e cantado por quem não sabe cantar;
Indie é um rock melódico que não quer ser pop DE JEITO NENHUM, cantado por um metrosexual com roupas muito justas (que redundância!).
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ps.: o post acima contém informações querendo ser apenas engraçadas. Nada mais que isso. Elas não expressam (na íntegra) a opinião sincera da autora. Grata pela compreensão.
Se a letra for ruim, a voz do cara que canta for péssima e o arranjo instrumental for pior ainda (aquele ritmozinho que qualquer um faz no computador ou em um teclado qualquer), então é funk.
Se o cara canta bem, o ritmo é animado, dá vontade de dançar e os instrumentos forem bem brasileiros, coisas simples, então é samba.
Se a letra de 5 músicas da banda falarem quase sempre sobre a mesma coisa (amor, saudade e cornisse), repetirem o refrão 4 vezes ou mais, os caras que cantam parece que tem um palito (sendo generosa) atravessado na garganta, então é sertanejo.
Se os caras que cantam são negros (ou queriam ser negros), usam bonés tunados e calças com o gancho no joelho - ou abaixo, as letras forem normalmente sobre problemas sociais, então é rap.
Se a música é (ou foi) tema de novela da globo, não pára de tocar na rádio, tem uma letra fácil de decorar e uma melodia gostosinha de ouvir e quem canta está sempre bem arrumado, seguindo tendências da moda atual e faz propagandas pra capricho, então é pop.
Se a guitarra e a bateria forem o principal do arranjo instrumental, se os cantores gostam de mostrar que tem atitude, e se a música ainda não se encaixou em nenhum dos estilos acima descritos, então é rock.
Mas o pior mesmo, são esses novos nomezinhos que inventam para cada música nova que é criada.
Reggaeton é um funk querendo ser rap, cantado por um latino (não O latino, um latino);
Emocore é um sertanejo querendo ser hardcore, cantado por um chorão (não O chorão, um chorão);
Pagode é um samba que não quer ser nada, tocado por quem não sabe tocar e cantado por quem não sabe cantar;
Indie é um rock melódico que não quer ser pop DE JEITO NENHUM, cantado por um metrosexual com roupas muito justas (que redundância!).
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ps.: o post acima contém informações querendo ser apenas engraçadas. Nada mais que isso. Elas não expressam (na íntegra) a opinião sincera da autora. Grata pela compreensão.
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Dona Delmira delicadamente deitou dois diamantes debaixo da dispensa. Doméstica de disfarce, desviava dados, documentos, depois desaparecia. Dedicava dias desenrolando dolares, dinheiro de donos desengandos. Desembarcou domingo diante de Dublin: diferente, desconhecida. Dias depois deparou-se desempregada, desquitada, desanimada, dessesperada. Dançou, descontrolou-se, drogou-se desperdiçando diversos dólares. Devia dinheiro demais. Determinado dia desapareceu. Doze devedores desarticularam dona Delmira. Desistiu dessa diária de delinquente. Dezembro datou: datilógrafa do desembargador diretor da Dinamarca. Definitivamente dizia-se determinada demais. Demontrou-se deploravelmente decrépita, demasiadamente decadente. Descobriu descender do decano de determinada doutrina desconhecida. Desarticulou-se diante do dinheiro deixado do defunto descoberto. Dinheiro demais. Desapareceu divinamente e nunca mais foi vista.
segunda-feira, 20 de março de 2006
Depressão fudida
Não quero estar aqui, nenhuma vontade de ir pra lá, ali me parece chato, tudo é insuportável, não to com vontade de fazer nada, aquilo me parece entediante, as paredes são feias e claras demais, o dia está muito ensolarado e isso me irrita, quero correr, mas não to com o mínimo saco pra isso, não prefiro estar em nenhum outro lugar, não desejo fazer porra nenhuma, não sei o que me falta. Parece que falta tudo em mim, tudo dentro de mim está vazio, sem vida. Odeio o que faço e odeio mais ainda o que não faço. A continuação do que não existe continua, dentro da minha cabeça a dor continua, dentro do meu coração a dor é insuportável. Não quero comer, não quero estudar, não quero passear, não quero dormir, não quero conversar, não quero sair, não quero ler, não quero assistir, não quero caminhar, não quero nadar, não quero escrever, não quero sentar, não quero digitar, não quero olhar, não quero pintar, não quero deitar, não quero sonhar, não quero limpar, não quero abrir, não quero cozinhar, não quero varrer, não quero gravar, não quero tocar, não quero ligar, não quero chamar, não quero ouvir, não quero entender, não quero correr, não quero beijar, não quero foder, não quero piscar, não quero subir, não quero descer, não quero tirar, não quero trocar, não quero cantar, não quero fechar, não quer aprender, não quero ensinar, não quero almoçar, não quero argumentar, não quero mecher, não quero escovar, não quero respirar, não quero viver!
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