Segunda é agora, na Quinta-feira
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Chaves são portas
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Tudo no universo pode ser comparado com um pote. Aliás, o Universo é um grande pote.
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age
eita!
"arte revolucionária deve ser uma mágica capaz de enfeitiçar o homem a tal ponto que ele não mais suporte viver nesta realidade absurda" GLAUBER ROCHA
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
enclausurada na liberdade
O viu chegar. Correu ao seu encontro, mas bateu o rosto no vidro. Aquilo doía. Parece que não ia aprender nunca a verificar se a janela estava realmente aberta. Àquela hora ele sempre deixava a janela fechada. Apesar do ruído provocado pela colisão, ele pareceu não ter reparado nela, do outro lado do vidro, agora pousada no peitoril da janela.
Sempre chegava por essa hora. Faz mas ou menos um mês que o observava. Não contou o tempo decorrido desde a primeira vez que o viu. Mas se apaixonou de imediato. Foi a primeira vez que alguém a olhou nos olhos, tão profundamente, tão intensamente. Sentiu que ele queria dizer alguma coisa com aquele olhar. Depois daquele dia ele nunca mais a olhara daquela forma.
Não iria desistir tão fácil. Estava apaixonada; e a paixão não a largava, não a deixava fazer outra coisa que não pensar nele. Tinha um objetivo claro. Sabia que era livre, que poderia ir para onde quisesse, a qualquer momento. Mas não queria. O que sentia era muito forte; a aprisionava de toda a liberdade que tinha disponível.
Naquele dia, nada especial, ele chegou. Porém não chegou como todos os dias chegava. Trouxe alguém. Sabia o que iria acontecer. Isso sempre acontecia. Porque ele não abria a janela? Porque ele a cativara e agora não abria a janela? Cansou de ter tanta liberdade, de poder estar em qualquer lugar que desejasse, e não poder atravesar uma janela. Trocaria tudo isso para estar com ele. Para receber carinho e atenção.
Era pedir muito? Será que algum dia encontraria? O olhou pela última vez, sorrindo para aquela mulher. Pulou do parapeito. E para muito, muito longe voou.
Sempre chegava por essa hora. Faz mas ou menos um mês que o observava. Não contou o tempo decorrido desde a primeira vez que o viu. Mas se apaixonou de imediato. Foi a primeira vez que alguém a olhou nos olhos, tão profundamente, tão intensamente. Sentiu que ele queria dizer alguma coisa com aquele olhar. Depois daquele dia ele nunca mais a olhara daquela forma.
Não iria desistir tão fácil. Estava apaixonada; e a paixão não a largava, não a deixava fazer outra coisa que não pensar nele. Tinha um objetivo claro. Sabia que era livre, que poderia ir para onde quisesse, a qualquer momento. Mas não queria. O que sentia era muito forte; a aprisionava de toda a liberdade que tinha disponível.
Naquele dia, nada especial, ele chegou. Porém não chegou como todos os dias chegava. Trouxe alguém. Sabia o que iria acontecer. Isso sempre acontecia. Porque ele não abria a janela? Porque ele a cativara e agora não abria a janela? Cansou de ter tanta liberdade, de poder estar em qualquer lugar que desejasse, e não poder atravesar uma janela. Trocaria tudo isso para estar com ele. Para receber carinho e atenção.
Era pedir muito? Será que algum dia encontraria? O olhou pela última vez, sorrindo para aquela mulher. Pulou do parapeito. E para muito, muito longe voou.
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