sábado, 17 de setembro de 2005

Chuva infinita

Entrou na casa e parou de sentir os inesgotáveis pingos de chuva que o céu derramava pesadamente. Estava ensopada. Enrolou-se na toalha que estava por perto e não mais tremia de frio. Virou-se para a janela e contemplou a água que caía, atravessava as árvores e inundava a grama. O rosto, já seco, umidece-se novamente pelas lágrimas de solidão. Não entendia o rumo que sua vida estava tomando, perdera controle da situação. Agora, apenas deixava-se levar, tomava decisões instantâneas sem pensar eou se preocupar muito com o que aconteceria depois. Não sabia ao certo se o resultado de tudo isso era bom. Sentia o frio da casa vazia, das roupas molhadas, da chuva que entristecia a noite, da falta de alguém do seu lado. Uma mão pesada pousou sobre seu ombro úmido. Fechou os olhos e virou-se. Ele a abraçou muito forte e falou ao seu ouvido que a amava, mas que tinha que partir. Minutos depois ele a beijou e partiu sem previsão de voltar.

4 comentários:

Anônimo disse...

I've been lurking a while and finally decided to post. I love your blog!

I have one about direct response marketing but it's new.

I'm bookmarking you!

Anônimo disse...

praia ...
chuva chuva ...

mas porém contudo ...


(=


bjo!

Anônimo disse...

bonito texto..
muito legal mesmo..

te adoro muito..
boa noite loirinha..

Anônimo disse...

Monique Leal
Danielle Rau

vamos correr uma em direção a outra... talvez destroque na pancada! =)