"arte revolucionária deve ser uma mágica capaz de enfeitiçar o homem a tal ponto que ele não mais suporte viver nesta realidade absurda" GLAUBER ROCHA
domingo, 1 de janeiro de 2006
Ele me convidou para um show. Um show que eu queria muito ir, mas nao só com ele. Cada vez que me perguntava eu dava desculpas e falava que nao sabia ainda se poderia ir. Ele é um garoto muito legal. Meus amigos nao gostam dele, falam que ele é metido e meio infabntil, mas eu nao achoi nada disso, gosto dele. Porém, cada vez que ficávamos a sós eu ficava muito contrangida, nao queruia estar ali só com ele, achava que a qualquer momento ele iria dizer alguma coisa sobre ficarmos juntos e eu nao queria isso, achava que iria estragar nossa amizade ou ficaria estranho depois, sei lá. Minha vida amorosa (que eu nem sabia se existia ou nao) já estava muito complicada. Eu queria apenas um amigo. Eu tinha vários amigos, mas poderia ter mais um! Tinha medo que a nossa amizade fosse apenas um primeiro passo para ele conseguir outras coisas, achava que era um pouco de interesse e ficava assustada quando me pegava pensando nessas coisas. Queria achar que era só amizade o que ele queria, mas nao achava. Nao fui no show, nao liguei pra ele. No dia seguinte ele me tratou bem mal e falou que foi sozinho e fiou esperando que eu fosse. só disse que nao pude ir e fui embora meio triste. Talvez ele seja mesmo infantil e esnobe. Melhor nao ser nem amiga dele, so uma conversa rápida de vez em quando. Mas nem isso aconteceu mais. Nunca soube o que ele realmente queria. Eu me afastei por medo, sei que frui esgoísta, talvez pudesse etr naquele menino um verdadeiro amigo, mas isso eu nunca vou saber. Nunca saberei o que teria acontecido se tivesse tentado. Poderia me decepcionar, e preferi nao correr o risco. Ainda o vejo e apenas o cumprimento com as sombrancelhas. Melhor nao pensar mais nele.
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Um comentário:
Nique!!!
Só pra deixar um oi. (Bom pacas o texto).
Bjux
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