quinta-feira, 13 de abril de 2006

Dona Delmira delicadamente deitou dois diamantes debaixo da dispensa. Doméstica de disfarce, desviava dados, documentos, depois desaparecia. Dedicava dias desenrolando dolares, dinheiro de donos desengandos. Desembarcou domingo diante de Dublin: diferente, desconhecida. Dias depois deparou-se desempregada, desquitada, desanimada, dessesperada. Dançou, descontrolou-se, drogou-se desperdiçando diversos dólares. Devia dinheiro demais. Determinado dia desapareceu. Doze devedores desarticularam dona Delmira. Desistiu dessa diária de delinquente. Dezembro datou: datilógrafa do desembargador diretor da Dinamarca. Definitivamente dizia-se determinada demais. Demontrou-se deploravelmente decrépita, demasiadamente decadente. Descobriu descender do decano de determinada doutrina desconhecida. Desarticulou-se diante do dinheiro deixado do defunto descoberto. Dinheiro demais. Desapareceu divinamente e nunca mais foi vista.

Um comentário:

Anônimo disse...

massa!