"arte revolucionária deve ser uma mágica capaz de enfeitiçar o homem a tal ponto que ele não mais suporte viver nesta realidade absurda" GLAUBER ROCHA
sexta-feira, 14 de outubro de 2005
Referência
Todo mundo só fala nesse tal de referendo. Tá na moda discutir sobre isso. Eu já li várias opiniões a favor e contra, mas anda não formei a minha própria opinião. Tenho argumentos pros dois lados. Só pra não ficar diferente de todas as outras votações acho que vou anular!
terça-feira, 11 de outubro de 2005
cold day
Pela primeira vez sentiu a solidão. Olhava ao seu redor e queria fugir, mas não sabia pra onde iria, não queria estar em lugar nenhum. Não queria existir por aquele instante. As pessoas trombavam nele como se fosse invisível, todos seus amigos ao seu redor conversando e rindo nem notaram sua tristeza. Seu olhar demonstrava solidão, ele exalava carência, no entanto ninguém percebia. Saiu correndo sem direção, o mais rápido que pode. Queria estar em outro lugar, não queria estar em lugar nenhum. No meio da multidão parecia um louco correndo, mas ele não se importava. Todas as pessoas desse mundo são loucas, todas tem manias estranhas, mas a vergonha de demonstrar. Se escondem, não demonstram como realmente são por medo. Ele parou de correr e, andando, começou a cantarolar sua música preferida: "somos quem podemos ser" do Engenheiros do Hawaii. A cada verso que cantava, aumentava a intensidade de sua voz para que todos pudessem ouvi-lo:
"um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção
e tudo ficou tão claro um intervalo na escuridão
uma estrela de brilho raro um disparo pára um coração
a vida imita o vídeo garotos inventam um novo inglês
vivendo num país sedento um momento de embriaguez
somos quem podemos ser sonhos que podemos ter
um dia me disseram quem eram os donos da situação
sem querer eles me deram as chaves que abrem esta prisão
e tudo ficou tão claro o que era raro ficou comum
como um dia depois do outro como um dia, um dia comum
a vida imita o vídeo garotos inventam um novo inglês
vivendo num país sedento um momento de embriaguez
somos quem podemos ser sonhos que podemos ter
um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
sem querer eles me deram as chaves que abrem esta prisão
quem ocupa o trono tem culpa quem oculta o crime também
quem duvida da vida tem culpa quem evita a dúvida também tem
somos quem podemos ser sonhos que podemos ter"
E todos ao seu redor olhavam-no com estranheza, com preconceito e até com vergonha dele. Mas ele não se importava, não tinha medo de fazer o que tinha vontade, de se expressar, se libertar dos conceitos estipulados pela sociedade: é errado fazer isso, é bom fazer aquilo, é certo ser assim, é feio falar tal coisa... Foda-se o que vão pensar de mim, foda-se o que é certo, o que é errado, o bonito o feio, tudo é pré estipulado. Não existe mais espontaniedade, o que não tá no padrão é ruim! À merda com isso! Cantou a música toda e, ao final dela já estava berrando e se sentia muito melhor. Se sentia feliz, bem. Pela primeira vez em anos fez o que tinha vontade. Não se importou com o pensamento dos outros, o que ele pensava era o crucial. Voltou para casa feliz. Descobriu a felicidade verdadeira e a liberdade total.
"um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção
e tudo ficou tão claro um intervalo na escuridão
uma estrela de brilho raro um disparo pára um coração
a vida imita o vídeo garotos inventam um novo inglês
vivendo num país sedento um momento de embriaguez
somos quem podemos ser sonhos que podemos ter
um dia me disseram quem eram os donos da situação
sem querer eles me deram as chaves que abrem esta prisão
e tudo ficou tão claro o que era raro ficou comum
como um dia depois do outro como um dia, um dia comum
a vida imita o vídeo garotos inventam um novo inglês
vivendo num país sedento um momento de embriaguez
somos quem podemos ser sonhos que podemos ter
um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
sem querer eles me deram as chaves que abrem esta prisão
quem ocupa o trono tem culpa quem oculta o crime também
quem duvida da vida tem culpa quem evita a dúvida também tem
somos quem podemos ser sonhos que podemos ter"
E todos ao seu redor olhavam-no com estranheza, com preconceito e até com vergonha dele. Mas ele não se importava, não tinha medo de fazer o que tinha vontade, de se expressar, se libertar dos conceitos estipulados pela sociedade: é errado fazer isso, é bom fazer aquilo, é certo ser assim, é feio falar tal coisa... Foda-se o que vão pensar de mim, foda-se o que é certo, o que é errado, o bonito o feio, tudo é pré estipulado. Não existe mais espontaniedade, o que não tá no padrão é ruim! À merda com isso! Cantou a música toda e, ao final dela já estava berrando e se sentia muito melhor. Se sentia feliz, bem. Pela primeira vez em anos fez o que tinha vontade. Não se importou com o pensamento dos outros, o que ele pensava era o crucial. Voltou para casa feliz. Descobriu a felicidade verdadeira e a liberdade total.
segunda-feira, 10 de outubro de 2005
Não consigo mais escrever textos, falta alguma inspiração. Não sei como, porque assisti a filmes excelentes nos últimos dias:
Dogville
Cidade dos sonhos
Ata-me
Tudo sobre minha mãe
A glória é feita de sangue
E mais alguns aí, tou vendo vários filmes ultimamente. É o que me mantém distraída e em contato com a realidade. O resto do tempo, parece que estou numa bolha: tudo ao meu redor parece tão surreal, inexistente. Todas as falas e gestos não são assimiladas pela minha cabeça. Além do que tudo acontece tão rápido. Não tá legal isso! Ansiedade me domina mais uma vez. E nem sei o que estou esperando. Alguma coisa diferente do que estou vivendo agora. Quando chegará e como será eu não sei ainda, continuo aguardando ansiosamente...
Dogville
Cidade dos sonhos
Ata-me
Tudo sobre minha mãe
A glória é feita de sangue
E mais alguns aí, tou vendo vários filmes ultimamente. É o que me mantém distraída e em contato com a realidade. O resto do tempo, parece que estou numa bolha: tudo ao meu redor parece tão surreal, inexistente. Todas as falas e gestos não são assimiladas pela minha cabeça. Além do que tudo acontece tão rápido. Não tá legal isso! Ansiedade me domina mais uma vez. E nem sei o que estou esperando. Alguma coisa diferente do que estou vivendo agora. Quando chegará e como será eu não sei ainda, continuo aguardando ansiosamente...
segunda-feira, 3 de outubro de 2005
Dona Delmira delicadamente deitou dois diamantes debaixo da dispensa. Doméstica de disfarce, desviava dados, documentos, depois desaparece. Dedicava dias desenrolando dolares, dinheiro de donos desengandos.
Desembarcou domingo diante de Dublin: diferente, desconhecida. Dias depois deparou-se desempregada, desquitada, desanimada, dessesperada. Dançou, descontrolou-se, drogou-se desperdiçando diversos dólares. Devia dinheiro demais. Determinado dia desapareceu. Doze devedores desarticularam dona Delmira. Desistiu dessa diária de delinquente.
Dezembro datou: datilógrafa do desembargador diretor da Dinamarca. Definitivamente dizia-se determinada demais. Demontrou-se deploravelmente decrépita, demasiadamente decadente.
Descobriu descender do decano de determinada doutrina desconhecida. Desarticulou-se diante do dinheiro deixado do defunto descoberto. Dinheiro demais. Desapareceu divinamente e nunca mais foi vista.
Desembarcou domingo diante de Dublin: diferente, desconhecida. Dias depois deparou-se desempregada, desquitada, desanimada, dessesperada. Dançou, descontrolou-se, drogou-se desperdiçando diversos dólares. Devia dinheiro demais. Determinado dia desapareceu. Doze devedores desarticularam dona Delmira. Desistiu dessa diária de delinquente.
Dezembro datou: datilógrafa do desembargador diretor da Dinamarca. Definitivamente dizia-se determinada demais. Demontrou-se deploravelmente decrépita, demasiadamente decadente.
Descobriu descender do decano de determinada doutrina desconhecida. Desarticulou-se diante do dinheiro deixado do defunto descoberto. Dinheiro demais. Desapareceu divinamente e nunca mais foi vista.
domingo, 25 de setembro de 2005
Sigo a vida e meus sonhos.
Somos utópicos ao acreditar no futuro.
Prefiro ser racional.
Preferimos o que temos vontade.
Radical até me convencerem do contrário.
A rotina nos puxa pelo pé e nos arrasta.
Apaixonada por todas as pessoas que fazem parte da minha vida.
Conseguimos nos divertir em situações péssimas.
Pensamos em nos matar.
Somos muito medrosos.
O medo me faz sentir viva.
A dor faz eu me sentir viva.
Somos utópicos ao acreditar no futuro.
Prefiro ser racional.
Preferimos o que temos vontade.
Radical até me convencerem do contrário.
A rotina nos puxa pelo pé e nos arrasta.
Apaixonada por todas as pessoas que fazem parte da minha vida.
Conseguimos nos divertir em situações péssimas.
Pensamos em nos matar.
Somos muito medrosos.
O medo me faz sentir viva.
A dor faz eu me sentir viva.
sábado, 17 de setembro de 2005
Chuva infinita
Entrou na casa e parou de sentir os inesgotáveis pingos de chuva que o céu derramava pesadamente. Estava ensopada. Enrolou-se na toalha que estava por perto e não mais tremia de frio. Virou-se para a janela e contemplou a água que caía, atravessava as árvores e inundava a grama. O rosto, já seco, umidece-se novamente pelas lágrimas de solidão. Não entendia o rumo que sua vida estava tomando, perdera controle da situação. Agora, apenas deixava-se levar, tomava decisões instantâneas sem pensar eou se preocupar muito com o que aconteceria depois. Não sabia ao certo se o resultado de tudo isso era bom. Sentia o frio da casa vazia, das roupas molhadas, da chuva que entristecia a noite, da falta de alguém do seu lado. Uma mão pesada pousou sobre seu ombro úmido. Fechou os olhos e virou-se. Ele a abraçou muito forte e falou ao seu ouvido que a amava, mas que tinha que partir. Minutos depois ele a beijou e partiu sem previsão de voltar.
domingo, 21 de agosto de 2005
Parabéns!
Parabéns. Parabéns por você ser essa pessoa maravilhosa. Parabéns por ter me feito feliz. Parabéns por tantas frases ditas que me fizeram sentir melhor. Parabéns pelos conselhos, dicas e também os abraços. Parabéns pela amizade, pelas horas dedicadas à mim. Parabéns por me apoiar em idéias malucas. Parabéns por me aturar de mau humor, por saber quando me evitar para não causar brigas. Parabéns por compreender minha falta de atenção, o fato de eu ser muito desligada. Parabéns por me ensinar coisas novas, por fazer eu ver o mundo um pouquinho diferente, abrir minha mente, mudar idéias infantis e bobas que eu às vezes tenho. Parabéns por me enfrentar, discutir, opinar e não esconder o que você realmente pensa, nunca ser falsa. Parabéns porque você merece tudo de bom. Parabéns porque eu realmente quero que você seja feliz para sempre.
terça-feira, 9 de agosto de 2005
blé
sim, roubaram meu celular, to com 0,25 de média naquela po*** de computação 2, não sei nada de espanhol, não tenho féras a meses, não consigo arranjar um emprego, não tenho tempo pra nada, não vejo meus amigos deireito, não vejo os filmes que eu quero, não leio os livros que gosto, não faço merda nenhuma direito!
precisava desabafar....
precisava desabafar....
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